Opinião
Apresentação
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Coluna do Vinícius
Olá, Nação Alviverde.
Meu nome é Vinícius Pflanzer, tenho 27 anos e sou apaixonado pelo Coritiba.
A partir de hoje, passo a escrever minha coluna, geralmente, às sextas-feiras e fotografar para a Rede Coxa.
Morei fora da cidade nos últimos 5 anos e mesmo de longe, sempre que pude, assisti aos jogos do Verdão pela TV e no Couto, quando em Curitiba, ou em Campinas, onde residi até semana passada.
Com muito gosto, a primeira coisa que fiz – e que havia prometido a mim mesmo quando me mudei – foi me tornar sócio-torcedor. E que assim seja até o apito final, em tempos bons ou ruins, o Coritiba sempre precisará de nós!
Embora minha formação – Direito – e profissão – servidor público – pouco tenham a ver com a área jornalística e o Coritiba, sinto que é uma das maiores realizações da minha vida poder juntar coisas que amo fazer: escrever, fotografar (Instagram @viniciuspflanzer) e torcer pelo Verdão.
É com muita honra e empolgação que assumo o posto nesse canal de comunicação, pelo qual já me informei muito!
Por que Coritiba?
Até os doze anos nunca fui muito afeito ao futebol. Não entendia muito os motivos de pessoas se reunirem numa espécie de ritual que, convenhamos, é algo bem questionável sob o ponto de vista lógico, ignorada a paixão que hoje tenho.
Em meados da década de 90, tenho vagas lembranças de meu avô paranista – coitado – me levando ao Pinheirão, tentando me convencer a torcer pelo seu time.
Na verdade, minha principal memória é a de, algum tempo depois, aos seis anos, meu pai – atleticano, porém boa gente – me fazendo ir ao estádio. Assistimos a um jogo qualquer, do qual sequer me lembro o adversário do time lá debaixo. Sob a desculpa de que me levaria ao circo do Beto Carreiro – não que haja muito distanciamento – me forçou a assistir àquela partida. Por culpa dele, voltei para casa com raiva do futebol e assim levei o resto da infância. O trauma, ao menos, me serviu pra decidir que atleticano eu não seria.
Tanto me desinteressava pelo futebol – naquela época – que volta e meia flertava em torcer para o Coxa, embora ausente qualquer incentivo familiar para tanto. Às vezes como ultraje e provocação, às vezes para não desagradar meu pai e meu avô.
Não sei se isso é um fator a ser considerado também ou mera coincidência do meu inconsciente, mas nunca gostei de vermelho.
Foi então que em 2004, meu tio Marcos – então apenas namorado da minha tia Carla – me convidou para ir ao estádio. Palmeiras e Coritiba, pelo Brasileirão daquele ano. Naquele domingo, ganhava minha primeira camisa: era a 11, do colombiano Aristizábal. O zero-a-zero da partida não tirou a importância daquele dia na minha vida. Eu não sei ao certo o que me acometeu e me acomete desde lá, mas tive certeza que ali encontrava sentido naquele esporte do qual pouco me tocava. Ali entendia o chavão: não é só futebol.
Porém, sendo honesto, pessoalmente, eu não sei exatamente o porquê de eu torcer pelo Coritiba. Se por conta da energia da torcida na arquibancada, se pelas cores da camisa ou pela gloriosa história do clube. Talvez por jogos emocionantes, felizes, como o dia em que Henrique Dias calou o Arruda em 2007, ou tristes, como a tragédia da partida contra o Fluminense em 2009. Até mesmo tudo isso junto.
Essa circunstância, contudo, não significa que me falte sentimento pela instituição.
Ao contrário, justamente por não saber o motivo é que tenho certeza que o que sinto pelo Verdão é Amor, verdadeiro.
O Amor não se explica, não se justifica, é um fim em si mesmo.
A única conclusão a que chego nessa reflexão, portanto, é um conselho: não percam tempo buscando essa resposta.
Tenho certo que torcer pelo Coxa não é questão de saber ou entender, é SENTIR![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]