O preço de um “título”

“E aí Gustavo, serviu de alguma coisa poupar os titulares no jogo passado?”

O Coritiba conseguiu perder para o time da baixada por 1 a 0, com gol marcado quando o jogo já havia se encerrado.

Sempre sou sincero com relação ao que estou sentindo ao escrever minhas crônicas. E neste exato momento estou com raiva dos fatos que ocorreram nessa partida.

Essa derrota levanta alguns pontos que tangem inclusive a torcida, e gostaria de levanta-los aqui:

• Manga, apesar de toda a torcida te considerar um “adestrador de poodle”, você não pode esquecer que dentro de campo muitas vezes é necessário ajudar o SEU time, ao invés de manter um título desse citado acima.

Você não é o maior culpado (em meu ponto de vista) da derrota de hoje, mas ficou muito evidente que você por vezes sacrificou um passe para um colega, a fim de manter o seu “título” dado pela torcida. Mais humildade, você acabou de chegar aqui, uma jogada sua em que você fosse menos “fominha” poderia ter mudado o rumo do jogo.

• Rafael Willian, foi muito bem apesar da infelicidade em causar um pênalti daquele, mas se mostrou um goleiro realmente muito seguro e merece continuidade.

• E aí Gustavo, serviu de alguma coisa poupar os titulares no jogo passado? Perder um clássico dessa maneira é horrível, mas é ainda pior pensar que nossa situação na tabela poderia ser menos complicada se tivéssemos pontuado contra o fraco Bragantino. Suas escolhas impactaram diretamente no resultado.

Obviamente que você não tinha um jogador para recuperar o gás do time no segundo tempo, você optou por não relacionar o Fabrício Daniel.

Obviamente tivemos um jogador expulso, Porfírio tinha oponentes muito complicados para marcar, e você, vendo que o mesmo já tinha um cartão amarelo, como sempre demorou para mexer no time.

Suas substituições sempre são fora do tempo, não sei se lhe falta análise tática, mas se for para substituir faltando menos de dez minutos para o fim do jogo, é melhor nem substituir.

Por fim, ressalto que o Coritiba não jogou mal, porém, apenas jogar bem muitas vezes não adianta. Infelizmente sofremos com aquela máxima do futebol: “Quem não faz, leva”.