Divulgação/Coritiba

Especial

O batismo, o recorde e a trilha do 39º título: relembre as vitórias do Coxa no estádio rival

O Coritiba enfrenta o Athletico Paranaense com esperança de conquistar a 10ª vitória na casa do rival desde sua abertura em 1999.

O Atletiba 395 acontece nesse sábado, às 18h30, na Arena da Baixada. Será a primeira vez em 30 anos que a dupla paranaense vai se enfrentar na segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Em 1990, o alviverde perdeu o clássico no Couto Pereira por 1 a 0 e empatou sem gols o jogo com mando do Athletico no Pinheirão, na frente de apenas 8.593 torcedores. 5 anos depois, os dois times voltaram a jogar pela Série B. O primeiro jogo terminou empatado no estádio do Tarumã. No Alto da Glória, o Coritiba venceu por 3 a 0 com gols de Alex, estreante em atletibas, Auri e Pachequinho.

Nos 216 confrontos entre as duas equipes no Couto Pereira (e antigo Belfort Duarte), o Verdão mantém domínio de sua casa com 97 vitórias e 66 empates. Na casa do adversário, em 107 confrontos, o alviverde saiu vencedor em 29 jogos e com o placar igualado em outros 32. O maior clássico paranaense também foi disputado em outros 11 estádios, como o Pinheirão, o Durival Britto e Silva e a Graciosa. Ao todo, são 394 partidas disputadas entre a dupla atletiba, com 142 vitórias para o Coritiba contra 126 do time da baixada.

Já na história moderna, desde a abertura da Arena da Baixada em 1999, o Coritiba visitou o time rival 36 vezes, saindo vitorioso 9 vezes, iguais em 11 e derrotado em 16 jogos. No mesmo período, o Verdão recebeu 42 clássicos no Couto Pereira, vencendo 21 vezes, empatando 14 e perdendo apenas 7 partidas. As estatísticas citadas são fornecidas pelo Grupo Os Helênicos, equipe dedicada a preservação da história coxa-branca. Na expectativa do clássico deste sábado, que pode colocar o Coritiba na liderança da Série B e cortar o momento positivo atleticano na luta para alcançar o G4, relembre as vitórias do Coritiba na casa do rival desde sua abertura em 1999.

O batismo: parte 1 – Arena da Baixada | 28/11/1999

Reproduçao / Transmissão CNT

Depois de mais de uma década promovendo a maioria dos seus jogos no Pinheirão, o Athletico Paranaense enfrentava dificuldades para atrair seus torcedores. Com a decisão de demolir a antiga baixada, o novo estádio foi inaugurado em junho de 1999. A expectativa de vitória rubro-negra era grande para o primeiro clássico no novo estádio contra o alviverde, marcado para novembro pela Seletiva da Libertadores. O Coritiba, porém, tinha outros planos.

O primeiro gol da partida foi atleticano. Após vacilo no meio de campo, um contra-ataque rápido resultou em chute de Kléber, o goleiro Gilberto espalmou, mas a bola sobrou nos pés de Kelly, que abriu o placar. Mesmo com o revés, o Coritiba criou oportunidades no ataque e acabou conseguindo um escanteio. Darci cobrou e a bola foi rebatida para fora da área. Ela sobrou para João Santos, que encontrou Leonardo furando a linha da defesa adversária. Após levantamento na área, o zagueiro coxa-branca dominou no peito e ainda chapelou o goleiro Flávio.

Após o golaço, as duas equipes tiveram boas chances e o jogo permaneceu equilibrado até que João Santos recebeu a bola na entrada da área e deu um passe para Reginaldo Araújo na boca da pequena área. O goleiro atleticano ainda tentou fechar o ângulo, mas o chute forte do lateral sacramentou a virada coxa-branca. Mesmo sendo eliminado da competição por perder o primeiro jogo, o Coritiba deixou seu primeiro cartão de visitas em sua estreia na Arena da Baixada.

Copa João Havelange e o Bug do Milênio | 20/08/2000

Reproduçao / Transmissão

O Bug do milênio (ou y2k, no inglês) foi uma teoria de que, na mudança do ano 1999 para 2000, a programação dos computadores poderia interpretar o fim “00” como 1900 em vez de 2000, gerando falhas catastróficas nas datas de softwares e dispositivos críticos. No fim das contas, não houve quedas de aviões, colapsos financeiros ou explosões nucleares resultantes disso. Mas, para algumas pessoas, a Copa João Havelange foi o caótico desastre do ano 2000.

Quatro módulos, cada um com número diferente de participantes e até mesmo na sua forma de disputa. Para torcedores mais jovens, é até difícil explicar a criatividade (ou bagunça) exercida no regulamento da competição. O Coritiba foi participante do Módulo Azul, que contava com os times da Série A e alguns da Série B, assim como o Athletico.

O contexto não era favorável ao alviverde: após perder o Paranaense para o rival, a equipe tinha apenas um ponto em cinco rodadas na competição. Já o Athletico, em contraste, vivia uma fase positiva, ocupando a segunda posição na tabela da João Havelange e tendo chegado às oitavas de finais da Libertadores. Na época, falar que o time da baixada era o favorito seria um eufemismo.

Mas, ao contrário do Bug do Milênio, o impossível aconteceu. Aos 25 minutos do primeiro tempo, Da Silva pedalou dentro da área e tentou cruzar para o miolo da área. A bola desviada pela defesa atleticana sobrou na entrada da área para Alexandre fuzilar o canto esquerdo do goleiro Flávio para abrir o placar.

No segundo tempo, o jogo começou tenso e, aos 18 minutos, Da Silva encontrou Reginaldo Araújo correndo na entrada da área, que chutou, também, no canto esquerdo do gol para ampliar o placar. Pouco após o gol, os ânimos entre Araújo e Emerson aumentaram e o juiz decide expulsar os dois jogadores. Com 10 para cada lado, o clássico ainda estava longe de acabar. Lobatón, atacante atleticano, recebeu um passe em buraco da defesa e marcou para o Athletico com 12 minutos a serem jogados. O goleiro alviverde Gilberto ainda salvou uma oportunidade clara em uma alta pressão rubro-negra, mas um contra-ataque letal de Daniel decidiu o jogo para o Verdão.

O jogo ainda é a vitória mais recente do Coritiba sobre o Athletico Paranaense na Arena da Baixada por uma competição nacional.

Superioridade técnica ≠ resultado favorável | 08/04/2001

Reproduçao / Transmissão CNT

Campeonato Paranaense de 2001. O contexto para essa partida não mudou, já que o Athletico vivia fase ainda melhor que o ano anterior. Mas, em clássico, nem sempre vence o time em melhor fase. Na edição do dia 8 de abril, o clássico foi cheio de expulsões e reviravoltas.

O jogo começou com muita pressão do Athletico, que não demorou a abrir o placar. Kléberson recebeu passe e marcou um bonito gol de fora da área. Após abrir o marcador, ele ainda tem outras duas claras chances de gol que não foram convertidas. Mas o Coritiba reagiu. Com falta pelo lado direito do campo, Anderson recebeu a bola e bateu forte em direção à área. Batida foi tão forte que parecia mais ter sido uma finalização do que um cruzamento, mas, de qualquer maneira, Da Silva estava livre dentro da área para desviar de cabeça e igualar o placar. Um minuto depois, o Athletico voltou a marcar um golaço, quando Kléber dominou e chutou uma bomba de fora da área.

O jogo movimentado retornou para o segundo tempo ainda na mesma intensidade. Já no terceiro minuto, o atacante Marquinhos teve uma boa arrancada e sofreu a falta na entrada da área. Patrício bate um efeito e coloca a bola bem canto, enquanto Flávio nem pula na bola. A virada coxa-branca veio aos 19 minutos, com uma falta cobrada próxima ao círculo do meio-campo. Anderson chutou com força, mas próxima ao centro do alvo e o goleiro aceitou o improvável.

A partir daí, o resultado não seria alterado, mas os problemas começariam. Nem, jogador do Athletico, havia provocado os jogadores do Coritiba declarando favoritismo rubro-negro durante a semana, se envolveu em confusão com Marquinhos, que resultou na expulsão de ambos. Com um a menos de cada lado, mais chances são criadas. Anderson, que já havia feito um gol, ainda salvou uma bola em cima da linha, evitando o empate atleticano. O susto não parou por aí. Alex Mineiro foi derrubado na área pelo último defensor. O goleiro Marcelo Cruz salva o Coritiba ao acertar o lado escolhido por Kléber. O Athletico ainda teve mais um jogador expulso, quando Adalto fez falta em Anderson. Mesmo com um a menos, Alessandro, defensor do Athletico, ainda tentou de cabeça, mas Marcelo Cruz dá a vitória ao alviverde.

Quebra de jejum em ano desastroso | 26/04/2009

Albari Rosa / Gazeta do Povo

É difícil encontrar redenção na desastrosa campanha de 2009. Apesar disso, um dos poucos alívios para a torcida coxa-branca foi que o time voltou a ganhar no estádio do rival após 8 anos. Na época, a equipe lutava para manter as chances de conquistar o paranaense e dependia de uma vitória na Arena da Baixada para manter qualquer esperança.

O clássico começou de maneira fulminante. Aos 6 minutos, Marcelinho Paraíba marcou após cobrança de falta de Marcos Aurélio. Aos 20 minutos, 2 a 0. Penalidade para o Coritiba depois que Márcio Gabriel foi derrubado na área por Netinho. Marcos Aurélio, já com uma assistência, ampliou a vantagem do Coxa. No primeiro tempo, o alviverde não dava muitas oportunidades para o clube adversário.

A dinâmica da partida mudou no intervalo, a equipe da baixada conseguiu criar mais chances e conseguiu empatar o jogo em 20 minutos. O primeiro saiu dos pés de Rafael Moura após falha da zaga do Coritiba. O segundo, assim como o do Coritiba, saiu de pênalti.  Leandro Donizete derrubou Wallyson dentro da área. Marcinho cobrou e deixou tudo igual. O Athletico estava a um gol do título, mas o Coritiba reagiu ao apagão da primeira metade do segundo tempo.

Aos 35 minutos, Ariel Nahuelpan marcou o terceiro gol do Coritiba após cobrança de escanteio de Paraíba. Nos acréscimos, Donizete se redimiu pelo pênalti cometido quando fez um lindo corta-luz para deixar Marlos livre para finalizar e fechar o placar: 4 a 2.

3 a 0, bicampeonato e recorde de vitórias | 24/04/2011

Marco Aurelio Garcia/RPC TV

2011 foi o ano em que o torcedor do Coritiba não perguntava “Ganhamos?”, e sim: “Ganhamos de quanto?”. A temporada serviu como um exorcismo das dificuldades dos anos anteriores e devolveu o sentimento de orgulho dos torcedores que sofreram na memória recente. Antes do clássico, o alviverde já estava em uma sequência de 20 vitórias consecutivas e a tensão era alta para manter o recorde vivo.

A equipe na época contava com o goleiro Edson Bastos, os defensores Jonas, Pereira, Emerson e Lucas Mendes. Os volantes Léo Gago e Leandro Donizete guardavam o meio-campo enquanto a criatividade ficava por conta de Rafinha e Davi. No ataque, Marcos Aurélio oferecia velocidade e Bill, o grandalhão da área, funcionava como pivô. Essa equipe, comandada por Marcelo Oliveira, chegou a alturas que pareciam impossíveis com o investimento da época.

Quanto ao jogo, o Coxa aproveitou a expulsão precoce de Manoel, aos sete minutos, por dar uma cotovelada em Bill e dominou o primeiro tempo. A cotovelada não atrapalhou o desempenho do atacante, que abriu o placar aos 31 minutos do primeiro tempo após escanteio. Pouco depois, Bill ampliou o placar com um chute que bateu na trave antes de entrar. No segundo tempo, o rival tentou reagir, mas parou nas defesas de Edson Bastos. Já nos minutos finais, Leonardo recebeu lançamento do goleiro coxa-branca e, de cobertura, superou Renan Rocha, fechando a conta.

Com a vitória, o Coritiba ganhou o segundo turno do Paranaense. Como também venceu o primeiro, não houve necessidade de finais e levantou a taça no estádio do Athletico, para festa da torcida presente na Arena da Baixada. A vitória também entrou para a história por igualar o recorde nacional de vitórias consecutivas que, até então, era considerado o recorde mundial, dividindo o feito com o Palmeiras de 1996. Mais tarde naquele ano, o Coxa enfrentou o Palmeiras pela Copa do Brasil e goleou o time paulista por 6 a 0 no Couto Pereira, expandindo a sequência de vitórias para 24.

O batismo: parte 2 – Grama sintética | 20/03/2016

Reprodução / Coritiba

A Arena da Baixada, que ficou sem receber partidas do time mandante entre o fim de 2011 e meados de 2014, voltou a testemunhar uma vitória do Coritiba em 2016. Esse foi o primeiro clássico após a instalação da polêmica grama sintética. O gramado foi alvo de muitas críticas na época e, até hoje, levanta questionamentos sobre seu impacto na incidência e gravidade de lesões. No fim das contas, isso não atrapalhou o desempenho da esquadra coxa-branca.

O Coritiba teve chances desperdiçadas de Negueba e Kléber Gladiador no primeiro tempo e a partida só seria resolvida no segundo período. Aos 18 minutos, o árbitro não marcou um pênalti após mão do zagueiro Paulo André dentro da área atleticana. O primeiro gol do alviverde saiu da cabeça de Thiago Lopes, que aproveitou um lindo cruzamento de Negueba aos 28 minutos. Já aos 36, o croata Eduardo cometeu pênalti em Vinícius em cima da linha da grande área. Juan bateu forte no lado superior direito do gol, sem chances para o goleiro rubro-negro. Em clássico pegado, 9 cartões amarelos foram mostrados, incluindo o segundo cartão amarelo para André Lima, do Athletico, já no apagar das luzes.

Passeio pela Baixada deixou o Verdão com a mão na taça | 30/04/2017

Reprodução / Coritiba

Na final do Campeonato Paranaense de 2017, o Coritiba tentava interromper uma sequência de 3 anos sem o título estadual. O primeiro jogo, fora de casa, não decepcionou a torcida coxa-branca.

O Athletico começou a partida tentando encurralar o Verdão e quase conseguiu abrir o placar em um chute de João Pedro que explodiu no travessão. Mas o alviverde devolveu a pressão. Werley apareceu completamente livre na área e abriu o placar. Pouco depois, o rubro-negro Deivid errou na saída de bola, Iago Dias interceptou, avançou com liberdade e marcou um golaço por cobertura para ampliar o placar.

No segundo tempo, o Coritiba não diminuiu o ritmo. Com apenas seis minutos, Kléber Gladiador aproveitou nova desatenção da defesa atleticana e fez o terceiro gol. O rival ainda tentou reagir, mas Wilson evitou a diminuição do placar. Com o placar já marcando 3 a 0 para o Coxa, o meia atleticano Felipe Gedoz foi expulso e eliminou qualquer chance de reação do time da baixada.

Com a vitória, o time alviverde apenas precisou administrar o segundo jogo, que terminou 0 x 0 no Couto Pereira, permitindo a comemoração do 38º título estadual em casa.

Torcida humana não foi o suficiente para atrapalhar o alviverde | 30/01/2019

Reprodução / Coritiba

Assim como na virada do milênio, o Athletico vivia uma fase melhor em campo. Fora dele, decidiu distanciar seu nome do padrão da língua portuguesa. Enquanto isso, o Coritiba estava jogando o Paranaense em desvantagem técnica e se preparava para uma segunda campanha consecutiva na Série B.

Em um momento difícil para o clube, era essencial que o time contasse com o apoio de sua torcida. Mas o grito dos torcedores alviverdes não teria a chance de ecoar pela Arena, já que o time da baixada se recusou a vender ingressos aos visitantes.

O caso foi parar no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, que determinou que o Athletico deveria comercializar as entradas e, mesmo assim, o clube descumpriu a decisão. Na época, o rubro-negro defendia a criação de uma “torcida humana”, onde os visitantes não teriam um setor reservado e proibindo torcedores rivais de usarem materiais alusivos ao Coritiba no estádio. Com isso, o clube alviverde decidiu protestar ao entrar em campo com o uniforme estampado com “torcida humana: mais uma falácia” no lugar do patrocínio frontal e “torcida humana: ideia pathetica” acima da numeração traseira, referenciando o “novo” Atlético com H.

Dentro de campo, os jogadores do Coxa responderam à revolta da torcida coxa-branca. Já no primeiro tempo, Igor Jesus aproveitou um vacilo da defesa atleticana para marcar o primeiro gol da noite, de cabeça. 5 minutos depois, Iago Dias recebeu na entrada da área e acertou no cantinho do goleiro Léo Vieira. A intensidade coxa-branca, porém, tomou “um balde de água fria” aos 26 minutos. João Vitor fez falta e recebeu o cartão vermelho.

No segundo tempo, o Athletico ficou muito mais ofensivo para tentar diminuir o placar, o que aconteceu depois que a bola bateu no braço de Iago Dias dentro da área alviverde. O pênalti foi convertido por Bergson aos 21 minutos. Mesmo pressionado e sem criar muitas oportunidades, o Verdão conseguiu montar uma muralha impenetrável e manteve o resultado a seu favor.

Além da derrota, a atitude do Athletico resultou na aplicação de uma multa de R$ 100 mil, determinada quatro infrações: desobediência da decisão inicial do TJD-PR, falha ao reservar local exclusivo aos torcedores visitantes, não disponibilizar carga de 10% de ingressos e ainda impedir o uso do uniforme do Coritiba no estádio.

Torcida única tira brilho de Atletiba, mas não de Alef Manga | 23/03/2022

Reprodução / Coritiba

O estadual de 2022 foi manchado por brigas de torcida dentro e fora dos estádios. Na primeira fase da competição, dois confrontos dentro de estádios. No Willie Davids, torcedores de Maringá e Athletico se atacaram. Também houve episódios de violência no Atletiba da fase inicial dentro do Couto Pereira e a partida chegou a ser interrompida. Já na fase eliminatória, mesmo com o Athletico jogando apenas no dia seguinte, rubro-negros e alviverdes entraram em confronto em terminal de ônibus antes da partida do Coxa contra o Cianorte. A onda de violência teve sua consequência e, dessa vez, o jogo de torcida única foi uma determinação policial.

O clássico começou “a todo vapor”, com as redes balançando duas vezes nos primeiros 15 minutos de partida. O polêmico Alef Manga encontrou espaço depois de uma falha da defesa atleticana e marcou o primeiro com um chute rasteiro. A resposta do time mandante veio minutos depois, quando Terans aproveitou a sobra de uma disputa aérea. O segundo gol do Verdão só veio nos minutos finais da primeira etapa, quando, após cobrança de falta, Alef Manga se antecipou e mandou uma bomba na saída de Santos para colocar o Coxa novamente na frente.

Na volta do intervalo, o Athletico assumiu o controle do jogo e pressionou o Coritiba por quase todo o segundo tempo. O goleiro Muralha foi protagonista, fazendo jus ao seu apelido, defendendo três claras chances de gols: dois chutes fortes de Terans e Pedro Henrique e uma tentativa de Pablo, de cabeça. O técnico atleticano Alberto Valentim chegou a ser expulso aos 38 do segundo tempo, que ainda teve que encarar os gritos da torcida rubro-negra pedindo a demissão do treinador.

Com a vitória, o Coritiba pode administrar o segundo jogo no Couto Pereira, que terminou 1 x 1. Ao eliminar o Athletico, o alviverde avançou para a final do Campeonato Paranaense contra o Maringá, que levou a melhor contra o Dogão e venceu as duas partidas pelo placar agregado de 6 a 3. Assim, conquistando o torneio pela 39ª vez em sua história.