Em jogo ganho, Coritiba empata no apagar das luzes

O Coritiba empatou com o Goiás por 3×3 neste final de quarta-feira em Goiânia. Foi um jogo de fortes emoções e que parecia fácil, mas que o próprio Coxa conseguiu complicar.

O Coritiba começou dominando e o primeiro gol não demorou a sair. E saiu numa bela jogada: aos 12′, William Matheus cruzou para Sassá que ajeitou a bola de cabeça para Robson abrir o placar. Aos 36′, o segundo gol veio em um vacilo da zaga do Goiás, William Matheus dividiu com o goleiro Tadeu e a bola morreu dentro do gol após bater nas costas do lateral.

Tudo ia bem, com total domínio alviverde. Até que, aos 44′, Sassá faz uma falta desnecessária. Na cobrança, William Matheus, que havia participado dos dois gols do jogo, levantou o braço dentro da área cometendo um pênalti bobo. Rafael Moura, então, descontou. Pouco tempo depois, um erro maior ainda. Rodolfo Filemon revidou um empurrão de Rafael Moura com um coice e foi expulso. Uma atitude infantil que comprometeu toda a sequência do jogo.

Na segunda etapa, Galdezani entrou no lugar de Matheus Sales. O jogo era morno, o Coxa se defendia e tentava segurar a bola no ataque em alguns momentos. Rhodolfo e Natanael entraram no lugar de Bueno e Sassá.

Quando parecia que poderíamos sair com a vitória, aos 35′, em uma falha de marcação na defesa, Ignacio Jara empatou sozinho na pequena área para o Goiás. E 4 minutos depois, num cruzamento inofensivo pra área, outra falha que Rhodolfo não estava bem posicionado, furou a bola, e Sabino, no susto, acabou desviando para dentro do próprio gol.

A virada parecia sacramentar mais um desastre. Mas já nos acréscimos, Rafael Vaz, de maneira boba assim como William Matheus no primeiro tempo, cometeu pênalti e foi expulso com o segundo cartão amarelo. Sabino, então, se redimiu e manteve os 100% de aproveitamento em pênaltis. Empate amargo, pelo jogo apresentado até as falhas consecutivas no final do primeiro tempo.

O Coritiba agora tem três dias para refletir sobre esse jogo, porque sábado é dia de AtleTIBA. E a torcida não pode nem deve esperar nada menos que a vitória.