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Material esportivo: Coxa já tem marca definida e deve divulgar em breve

A nova fornecedora será responsável pelas produção dos uniformes alviverdes nas próximas temporadas

Atualização: a diretoria anunciou novas decisões sobre a fornecedora do clube, clique aqui para conferir.

Com o contrato da 1909 chegando ao fim, a diretoria Coxa-Branca está definindo os últimos ajustes contratuais com a nova marca escolhida para a próxima temporada do Coritiba. Dentre as empresas citadas pelo ex-presidente Renato Follador, as potenciais fornecedoras são: Kappa e a Joma. O Coxa também recebeu uma proposta da empresa nacional Volt Sport, entretanto, foi considerada baixa. Existem boatos de propostas da Umbro, Oceânica e Penalty, mas não foram confirmadas pela diretoria.

Atualmente, a fornecedora italiana Kappa tem parceria com o Vasco da Gama, Botafogo-RJ e Guarani, já que o contrato com o Remo está temporariamente suspenso. A média de preço entre os materiais esportivos é bem parecida com a 1909. A empresa prevalece na confecção dos uniformes de grandes times do Campeonato Italiano.

Já a marca espanhola Joma é pouco presente no Brasil, patrocinadora apenas do São Bento e SKA Brasil. Também possui preço parecido com a 1909, atual fornecedora do clube. No exterior, a Joma é uma empresa forte nas seleções e, principalmente, em alguns times do Campeonato Espanhol.

Marcas que já passaram pelo Coritiba

Nos anos 70, a fornecedora esportiva do Verdão era a Athleta, que permaneceu por seis anos. A marca era artesanal: os croquis eram feitos à mão e os números bordados em ponto cheio. Em 77, foi a vez da Terres assumir, contrato de apenas um ano.

Em 1978, a Adidas iniciou a primeira passagem pelo clube, com um contrato de um ano que marcou uma parceria rotativa com a diretoria do Alto da Glória, representando o uniforme Coxa-Branca em várias gerações de jogadores.

Já em 1980, a Penalty esteve presente em sua menor passagem pelo Coxa, durando apenas um ano. Logo em seguida, em 1981, a Adidas voltou assumindo a distribuição dos uniformes, contrato que durou até 1987. A marca proporcionou uma das jogadeiras mais tradicionais do time.

Jogadeira da Adidas em 1985, ano em que o Coritiba foi campeão do Brasileirão.
Foto: Divulgação/Coritiba

Após o fim do contrato, foi a vez da Arcal assinar por um ano com o Coritiba. De 1989 a 1991, o patrocínio ficou por conta da Campeã. A Umbro veio no ano seguinte com um contrato de seis anos. Nesse mesmo ano, a empresa Campeã foi comprada pela Umbro e assumiu o manto alviverde.

Exposição das camisas II do Coritiba.
Foto: Divulgação/Coritiba

A segunda passagem da Penalty pelo Verdão foi mais longa, de 1997 a 2005. Ainda na primeira década dos anos 2000, o Coritiba fechou contrato com a Fillon Confecções, que era representante da Diadora e Lotto; a primeira assinou a camisa alviverde por dois anos, entre 2006 e 2007. A Lotto veio em seguida, mantendo um contrato de quase quatro anos. A segunda década foi marcada pela presença da norte americana Nike – fabricada pela Netshoes – e da Adidas, produzida pela Gadel.

Uniformes da Lotto em 2011.
Foto: Divulgação/Coritiba

Desde 2018 o Coritiba mantém contrato com a cearense Bomache, utilizando a 1909 como marca própria. Apesar da vantagem em participação e proximidade, a 1909/Bomache não agrada grande parte dos torcedores e, em muitas reclamações, o motivo está na qualidade do material.

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Comentários

  • Jocinei Dos Santos

    Mais a 1909 não é marca própria do club

  • Gilberto Marecos

    Sinceramente acho que um clube do tamanho do nosso Verdão deveria ter material esportivo de qualidade, como todos os outros grandes do futebol brasileiro. Marca própria diminui o tamanho do clube e dificulta até a vinda de bons jogadores. Marca desconhecida sugere crise e orçamento baixo. Prefiro apostar nas aparências para esse caso!!!

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