Coxa
Coritiba/Divulgação

Opinião

O Coxa Reserva

Em uma das festas Green Hell mais épicas e na melhor apresentação Coxa na atual temporada, a melhor notícia sem sombra de dúvidas foi as ótimas atuações do quarteto reserva. Regis, Matheus Alexandre e principalmente Clayton e o piá do Couto Biro, se destacaram.

Costumo dizer que um bom treinador potencializa qualquer valor individual, tanto encontrando suas melhores características em campo quanto dando padrão coletivo e até mesmo entrosamento. Quem se destaca em bagunça? Quantos médios e até ruins se destacam em times organizados?

Gustavo Morínigo conseguiu, desde 2021, encontrar um padrão de jogo que possibilita valores individuais serem potencializados, mas lhe faltavam peças de reposição para um repertório mais apurado. Em 2022 com elenco mais robusto esse padrão evolui e ganha em diversidade e opções.

Ontem contra o Santos ficou evidente as duas questões levantadas acima. Primeiramente, Régis mostrou que pode sim ser muito útil na ‘meiuca’, que Clayton pode fazer um bom contraponto tático ao Gamalho e que ambos os laterais cumprem funções táticas que possibilitam atuações boas.

A depender do adversário, de como joga, aonde é a partida, quais jogadores estiverem à disposição pra jogo, o treinador pode diversificar plano de jogo e o maior exemplo foram as perdas por lesão de Gamalho e Thonny e as escolhas dos laterais. Gustavo tem o grupo na palma da mão.

Defensivamente, Biro e Matheus foram perfeitos, ganharam tudo, fecharam o cadeado das pontas e deram tranquilidade pra Castán, Henrique e Farias trabalharem. Ofensivamente Regis e Clayton se movimentaram muito a ponto de abrir o ‘ferrolho santista’. Tudo isso de forma organizada!

Mas coletivamente e com as peças de reposição cumprindo papéis táticos perfeitos, não bastava organização para que a atuação fosse tão boa. A palavra chave foi INTENSIDADE. Vimos um Coxa confiante e vibrante, na pegada da torcida e do Green Hell. A sintonia foi no ponto certo.

A melhor notícia é saber que com o que temos no banco poderemos manter o nível do time considerado titular, que alguns suplentes podem brigar pela titularidade e que podem dar opções táticas a depender da partida.

Gustavo Morínigo consegue fazer com que a maioria dos jogadores que estão a sua disposição evolua continuamente, portanto sempre coloque uma pulga atrás da orelha antes de dar baixa a um atleta que está sob sua tutela.

Ontem eu vi um Coxa jogando como Coxa. Um time que vai brigar com qualquer um que “invada nossos domínios”. Ontem eu me senti representado em campo. Ontem sai convicto que teremos uma temporada de sucesso. A evolução continua! SAV!

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