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Vila Nova 2x2 Coritiba: nas bolas paradas, buscamos o empate nos acréscimos

Neste sábado (19/10), o Coritiba enfrentou o Vila Nova em Goiânia e voltou com 1 ponto na bagagem. Somando-se aos 3 obtidos no jogo anterior contra o São Bento, o Coxa volta ao Couto Pereira com 4 pontos de 6 possíveis nos duelos fora de casa, se mantendo dentro do G-4 da competição.

Analisando o jogo friamente, novamente o Coxa deixou a desejar em campo. O rendimento tem sido aquém do desejado, e inferior aos resultados conseguidos. Esperamos que sirva de alerta, neste momento, que os resultados importam mais do que a qualidade do futebol em si, mas cometendo tantos erros durante os jogos, fica mais complicado conseguir pontuar bem e com constância.

Em relação a partida em si, o Coritiba fez um primeiro tempo bem ruim e, com falhas individuais, sofremos dois gols, sendo que o segundo foi num erro gritante de Vitor Carvalho (já não é o primeiro). No segundo tempo, o técnico Jorginho tirou os dois volantes do time (Carvalho e Sales) e colocou Giovanni e Nathan em campo. O futebol apresentado não melhorou substancialmente, mas a postura passou a ser mais impositiva, pelo menos com o time tentando jogar, diferentemente dos primeiros 45 minutos.

Aí reconhecemos que mesmo fazendo uma exibição fraca, o time pelo menos deixou de ser passivo e não desistiu até o final, mesmo quando parecia tudo encaminhado para uma derrota vergonhosa.

E como buscamos esse improvável empate, pelas circunstâncias e pela maneira que o jogo se desenhava? Na bola parada. Sim, esta que tem sido provavelmente a melhor arma ofensiva deste time. Primeiro, numa cobrança de falta lateral, já aos 35 minutos da 2°etapa, bem batida por William Matheus, que Sabino cabeceou sem chances para o goleiro adversário. E no finalzinho da partida, Robson arrumou uma falta frontal na meia lua da grande área, cobrada com muita força e direção pelo Giovanni, que quase furou a rede do Serra Dourada.

Pela forma que o placar foi construído, com todas as dificuldades que o time teve e pelo que não foi apresentado em campo, o ponto pode ser visto como “lucro”. Entretanto, este era um confronto que se o time estivesse organizado e jogasse minimamente direito, daria pra trazer os 3 pontos.

Agora é pensar no que erramos e buscar melhorar para o próximo confronto, contra o Operário, no Couto Pereira, nesta quinta-feira (24/10), às 21h30. É reta final, não temos mais tempo nem margem para erros. Para este duelo importantíssimo, o presidente Samir Namur já adiantou a rádio Banda B que haverá promoção de ingressos (a ser divulgada, a princípio, nesta segunda-feira). Ainda que não tenhamos plena confiança neste time nem nesta diretoria, jogadores e etc., é momento de continuarmos fazendo a nossa parte, encher o Couto e fazer a diferença dentro do que podemos.

Pra cima, Coxa!